Canto Baobá: para a população trans o papel da Psicologia é político
Quando a terapia deixa de ser apenas um lugar sobre dor, mas também um espaço para o empoderamento.
Acolhimento é a resposta quando falamos sobre o principal papel da Psicologia para a população trans, mas além disso é preciso parar de enxergar a transexualidade como algo patologizante (doença).
O papel da Psicologia é político, principalmente ao criar espaços e movimentos de diálogo que buscam olhar além do ângulo da cisnormatividade e do pensamento binário.
A terapia deixa de ser um lugar para falar só sobre dor, mas também para que essa pessoa trans se empodere e tenha seu espaço no mundo.
É isso que o Canto Baobá, espaço especializado em Saúde Mental, com ênfase em questões raciais, de gênero, orientação sexual e classe social, acredita.
Eles têm como missão, fazer do cuidado da mente, direito universal e têm como principal objetivo, democratizar o acesso à psicoterapia e atender pessoas em situação de vulnerabilidade.
A Balonè News conversou com a psicóloga Joyce Vito e com a assessora de imprensa e mídias sociais Juliana Ribeiro, ambas do Canto Baobá, para discutir o papel da Psicologia acerca das pautas mais urgentes para a população trans.
Para ambas, o mais urgente é desmistificar que a terapia é para quem está doente, e sim, enxergá-la muito mais como um trabalho de acolhimento. Além disso, elas apontam como de extrema urgência a luta pela segurança das pessoas trans, em um país no qual a expectativa de vida dessa população é de 35 a 40 anos.
Confira a entrevista e acompanhe esse projeto incrível no instagram @cantobaoba